Alugueres de Férias, Mediação Imobiliária & Administração de Propriedades, Algarve 

O Algarve é, desde tempos imemoriais, uma região rica em história e imensa beleza natural. Há um grande número de monumentos e pontos turísticos a descobrir por todos os que estão interessados na região. Aqui encontrará alguns dos locais do Algarve que não pode perder a oportunidade de visitar:

Costa da Vicentina

Sagres – a nostalgia dos marinheiros

A Península de Sagres estende-se 7 km pelo mar adentro. Foi aqui, no extremo sudoeste do continente europeu que, no início do século XV, o Infante D. Henrique, o Navegador, arquitetou os planos para libertar este território das garras de Espanha. Em poucas décadas, revolucionou a navegação através do astrolábio e do quadrante. Desenvolveu também um tipo de embarcação pioneiro: a Caravela. Foi com ela que os seus capitães descobriram a Madeira e os Açores, a costa oeste da África, a Índia, o Brasil, a Austrália... A Fortaleza de Sagres, construída pelo Infante, foi destruída pelo terramoto de 1755. Em 1793, foi construída, neste ponto estrategicamente importante, uma nova fortaleza. Dentro da fortaleza, o visitante pode dar um passeio pelos amplos espaços abertos. Mantêm-se alguns dos edifícios originais e foram acrescentados alguns novos, que proporcionam um moderno centro de informações acerca da história da fortaleza e uma exposição de instrumentos históricos de navegação, mapas, etc. Uma das principais atrações é a bússola do vento, também conhecido como Rosa-dos-ventos, um grande círculo com raios, com 43 m de diâmetro e dividido em 42 segmentos, que foi delimitado no chão utilizando pedras e que remonta, possivelmente, ao século XV. A finalidade exata deste traçado desconhece-se ainda hoje, pois não corresponde a um relógio de sol ou aos pontos de uma bússola.

Ao alcance da vista fica a Fortaleza do Beliche, um dos mais encantadores edifícios do Algarve. Esta pequena fortaleza de pedra, reconstruída em 1632, debruça-se dramaticamente sobre as escarpas, enquanto o mar se esmaga sobre os rochedos em baixo. É o melhor lugar para almoçar e é também um hotel com quatro quartos simples, mas encantadoramente mobilados.

Fortaleza de Beliche„Fortaleza do Beliche“ Cabo São Vicente,

A região de Sagres é deslumbrante e possui uma paisagem inigualável, bem como um litoral caracterizado por falésias altas e imponentes e enseadas arenosas recolhidas. Há muitas praias ao longo da Península de Sagres. As melhores praias para windsurf, tais como a Praia da Baleeira e Praia do Martinhal, ficam localizadas a oeste da cidade.

Cabo de São Vicente – o ponto mais ocidental da Europa

O Cabo de São Vicente, assim chamado em memória de um sacerdote espanhol mártir do início do século IV, é o extremo sudoeste da Europa continental. Ficou conhecido entre os velhos marinheiros como “O Fim do Mundo” e era um ponto de referência nas rotas marítimas entre o século XIII e o século XVI. É um lugar selvagem, batido pelo vento, onde voam aves raras e águias, pelo que não é difícil compreender por que razão os seus penhascos rugosos eram tidos, em tempos, como o fim do mundo conhecido. Nele, localizado entre os edifícios que ainda restam de um convento franciscano do século XVII, fica o segundo farol mais potente da Europa, vigiando as mais movimentadas rotas mercantis da Europa e o palco de muitas das importantes batalhas da história marítima. Por vezes, a sua luz é visível a uma distância de 50 milhas. O Cabo de São Vicente desperta o interesse tanto de naturalistas como de turistas, os primeiros pelas várias espécies de plantas que lá podem ser encontradas e os últimos pelas praias contíguas, que são simultaneamente belas e distantes da multidão. As vistas espetaculares do Cabo de São Vicente são uma verdadeira atração, onde a costa portuguesa faz uma curva de 90° de norte-sul para oeste-este, e são apenas igualadas pelas vistas do mítico promontório de Sagres, um local de veneração e retiro que remonta há séculos. A hora mais mágica do dia para visitar o Cabo é o pôr-do-sol, quando as cores são incríveis.

Farol em Sagres

A Costa Oeste - a última costa selvagem na Europa

Cem quilómetros de praias, estuários, falésias e ilhotas rochosas, únicos na Europa, devido à sua beleza e riqueza natural. De Sines (Norte), ao Cabo de São Vicente (Sul), abrangendo parte da costa do Alentejo e a parte mais ocidental do Algarve, esta paisagem está integrada numa das mais belas áreas protegidas portuguesas: o Sudoeste Alentejano e o Parque Natural da Costa Vicentina.

A parte sul deste litoral, que fica situada no Algarve, entre Odeceixe, Aljezur e o Cabo de São Vicente, merece um destaque especial pela sua beleza singular. Ao longo desta costa única, as praias são intercaladas com zonas de escarpas rochosas. Quando atravessa o Alentejo para o Algarve, encontra a lindíssima praia de Odeceixe, famosa pelas suas altas falésias e pelo curso tortuoso da ribeira de Seixe. Mais a sul, situam-se as últimas e longas praias desta costa: Amoreira, Monte Clérigo, Arrifana (contígua a Aljezur), Bordeira e Amado. Cada praia tem o seu encanto: na Amoreira flui a ribeira de Aljezur, entre dunas e rochas. A Arrifana é uma praia cativante, situada entre altos penhascos, com uma vasta montanha rochosa a sul. Bordeira possui uma impressionante cadeia de dunas a norte e uma longa praia a sul. Amado – um paraíso para pescadores, surfistas e amantes de natureza – é notável pela sua tranquilidade e luminosidade. De seguida, a paisagem é toda constituída por enormes escarpas, caindo abruptamente sobre o mar, e só perto do Cabo de São Vicente encontra de novo praias de areia. As praias perto de Vila do Bispo são extraordinárias, começando a norte de Barriga e passando mais abaixo, por Cordoama e Castelejo. O acesso é íngreme, mas a vista vale a pena: um oceano bravio, frio mas revigorante com praias de inclinação suave até à beira-mar.

Todas estas praias, sem exceção, possuem esplanadas, restaurantes e cafés de pescadores, onde pode sempre saborear pargo grelhado ou marisco local.

Cortiça de PortugalA Serra de Monchique – o oásis verde do Algarve

A Serra de Monchique é uma cordilheira perenemente verde, repleta de eucaliptos, sobreiros e castanheiros, que serve como fronteira natural a norte do Algarve. É uma simbiose de luz e sombra numa natureza imaculada, onde brotam muitos nascentes e riachos. A cordilheira costeira, que atinge uma altitude de mais de 900 metros, fornece à província mais meridional de Portugal um clima inigualável, com 300 dias de sol por ano e onde os ventos frios do Norte não entram. O pico da montanha de Fóia é o ponto mais alto do Algarve e em dias de céu limpo, vale a pena visitar pela vista. A vista estende-se ao longo de quase todo o Barlavento algarvio, de Faro ao Cabo de São Vicente. Na Serra, abundam pequenas aldeias onde a vida parece ter parado no tempo. Os agricultores ainda usam, frequentemente, métodos introduzidos pelos mouros. O mel é tratado, a aguardente de medronhos é destilada a partir do fruto dos medronheiros e a cortiça é extraída das árvores. Muitos caminhos cruzam esta zona rural selvagem mas bonita, e há também as caminhadas guiadas a partir de Monchique, onde as principais atrações são a igreja, cuja porta é trabalhada em estilo manuelino, e um mosteiro franciscano.

Não perca a oportunidade de visitar Caldas de Monchique. Caldas significa simplesmente termas. Aninhada num vale íngreme arborizado, as tranquilas termas de Caldas de Monchique é a antítese das barulhentas estâncias turísticas costeiras do Algarve. Tem sido usado desde os tempos romanos e, no século XIX, Caldas tornou-se um dos retiros favoritos da burguesia espanhola e portuguesa. Das termas brotam aproximadamente 20 milhões de litros de água por ano, que emergem a uma temperatura de cerca de 32 graus centígrados. Os visitantes podem saborear as águas gratuitamente e abaixo da área de degustação situa-se o hospital termal, onde os visitantes vêm para tratamento de reumatismo e doenças respiratórias, entre outras maleitas.

Silves - a antiga capital do Algarve

Elevando-se sobre uma colina à beira da Serra de Monchique, Silves fica na margem norte do rio Arade, a principal causa tanto dos momentos de esplendor da cidade como do seu declínio. Silves é descrita pelos geógrafos do século XII como sumptuosa e civilizada e foi comparada em grandeza a cidades como Lisboa, Sevilha e Córdoba. Foi durante a ocupação árabe que Silves se transformou num importante centro económico, social e acima de tudo cultural, tornando-se, justificadamente conhecida como o berço da poesia árabo-andaluz.

Em Silves, é possível testemunhar um passado cultural muito rico, com memórias preservadas que não foram erodidas pelo tempo e que enriquecem o presente. Os principais monumentos da cidade datam do período da ocupação árabe, de entre os quais se destaca o castelo, uma fortificação militar importante e um dos mais belos e mais bem preservados do país, e o poço-cisterna Almóada, único no mundo, que fica localizado no Museu Municipal de Arqueologia. Foi por causa de D. Sancho I, rei de Portugal e do Algarve, que Silves foi tomada aos mouros no século XII, após um cerco de um mês e meio, durante o qual o filho de D. Afonso Henriques (o primeiro rei de Portugal) colocou em prática um plano astuto para cortar o abastecimento de água das tropas muçulmanas sitiadas. É esta façanha, a reconquista de Xelb, então capital do reino dos mouros, que é comemorada pela estátua do monarca no Castelo de Silves.

Os costumes e hábitos do passado podem ainda ser observados no artesanato de tecelagem e cestaria, levados a cabo por pessoas da freguesia, que mantêm vivas tradições e técnicas antigas. Para reviver a grande tradição da indústria da cortiça, pode visitar o Museu da Cortiça, dentro da Fábrica do Inglês. É um lugar muito acolhedor onde são apresentados espetáculos e diferentes tipos de entretenimento durante o ano. São organizados eventos ao longo de todo o ano, representando todas as diferentes formas de expressão artística. Há exposições e concertos, feiras e passeios históricos. Durante os meses de verão, realizam-se espetáculos ao ar livre, com a cidade e os seus monumentos como pano de fundo. Nas colinas em redor de Silves, há excelentes oportunidades para explorar as zonas rurais a pé, de bicicleta ou em veículos todo-o-terreno. O Centro Cinegético é um lugar agradável para ver animais e estar perto da natureza. E o Rio Arade proporciona a possibilidade de fazer atividades, como remo e canoagem.

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